A Associação de Pais da escola básica e secundária Amélia Rey Colaço, em
Linda-a-Velha, integrou no inicio do corrente ano letivo o conselho
Eco-Escola, projeto ao qual duas professoras deste estabelecimento de
ensino se empenharam em levar para a frente. Nesta ligação com o projeto
Eco-escola, surgiu a ideia e possibilidade de a custo zero para o
agrupamento e ainda com um pequeno rendimento, dotar a escola de uma
central fotovoltaica para produção de energia "VERDE". Esta
possibilidade surge através da Coopérnico - Cooperativa de
Desenvolvimento Sustentável (
www.coopernico.org)
que é a primeira
cooperativa Portuguesa de energias renováveis. A sua missão passa por
envolver os cidadãos, empresas e diferentes entidades na criação de um
novo paradigma energético – renovável e descentralizado – em benefício
da sociedade e do meio ambiente. Defendem
um modelo energético renovável, justo e responsável que contribua para
um futuro social, ambiental e energéticamente sustentável. Neste
momento, a Coopérnico tem nove centrais fotovoltaicas um pouco por todo o
país. Estas centrais estão instaladas em entidades
do terceiro setor ou públicas, com as quais a Cooperativa aplica o
mesmo modelo de arrendamento e a quem entrega as centrais após 15 anos
de exploração. Todos os projetos são financiados pelos atuais 625 cooperantes.
O
modelo de contrato proposto e discutido com Escola, à
Coopérnico cabe a obrigação de assegurar o investimento, os custos de
manutenção e o seguro da central. A Coopérnico pagará ainda uma renda
anual pelo arrendamento dos telhados que, neste caso, será 10% da
produção da central, estimado em 1000 euros anual, sendo que ao
final de 15 anos a Coopérnico oferece a central à Escola, para que esta
possa continuar a tirar proveito da mesma por mais 10 anos de produção.
Para
nós associação de pais e para a direção da escola, seria uma excelente
forma de contribuir para a sustentabilidade energética do equipamento
público uma vez que a central irá produzir aproximadamente a potência
contratada pela escola, deixando assim uma pegada ZERO no que diz
respeito ao consumo energético. Passamos à fase do estudo, fase essa em
que a Associação de Pais se retirou do processo por serem assuntos e
formalidades que não fazia sentido a nossa presença, mas fomos
acompanhando de perto o desenvolvimento. Após alguns estudos, optou-se
pela instalação na escola básica João Gonçalves Zarco pertencente também
ao agrupamento Santa Catarina, por questões ligadas ao tipo de
cobertura, neste caso isenta de amianto.
Neste momento o processo está em fase de análise na CMO.
Aguardemos o desfecho
Descubram o
conceito
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