quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Instalação fotovoltaica na escola

A Associação de Pais da escola básica e secundária Amélia Rey Colaço, em Linda-a-Velha, integrou no inicio do corrente ano letivo o conselho Eco-Escola, projeto ao qual duas professoras deste estabelecimento de ensino se empenharam em levar para a frente. Nesta ligação com o projeto Eco-escola, surgiu a ideia e possibilidade de a custo zero para o agrupamento e ainda com um pequeno rendimento, dotar a escola de uma central fotovoltaica para produção de energia "VERDE". Esta possibilidade surge através da Coopérnico - Cooperativa de Desenvolvimento Sustentável (www.coopernico.org) que é a primeira cooperativa Portuguesa de energias renováveis. A sua missão passa por envolver os cidadãos, empresas e diferentes entidades na criação de um novo paradigma energético – renovável e descentralizado – em benefício da sociedade e do meio ambiente. Defendem um modelo energético renovável, justo e responsável que contribua para um futuro social, ambiental e energéticamente sustentável. Neste momento, a Coopérnico tem nove centrais fotovoltaicas um pouco por todo o país. Estas centrais estão instaladas em entidades do terceiro setor ou públicas, com as quais a Cooperativa aplica o mesmo modelo de arrendamento e a quem entrega as centrais após 15 anos de exploração. Todos os projetos são financiados pelos atuais 625 cooperantes.

O modelo de contrato proposto e discutido com Escola, à Coopérnico cabe a obrigação de assegurar o investimento, os custos de manutenção e o seguro da central. A Coopérnico pagará ainda uma renda anual pelo arrendamento dos telhados que, neste caso, será 10% da produção da central, estimado em 1000 euros anual, sendo que ao final de 15 anos a Coopérnico oferece a central à Escola, para que esta possa continuar a tirar proveito da mesma por mais 10 anos de produção.
 


Para nós associação de pais e para a direção da escola, seria uma excelente forma de contribuir para a sustentabilidade energética do equipamento público uma vez que a central irá produzir aproximadamente a potência contratada pela escola, deixando assim uma pegada ZERO no que diz respeito ao consumo energético. Passamos à fase do estudo, fase essa em que a Associação de Pais se retirou do processo por serem assuntos e formalidades que não fazia sentido a nossa presença, mas fomos acompanhando de perto o desenvolvimento. Após alguns estudos, optou-se pela instalação na escola básica João Gonçalves Zarco pertencente também ao agrupamento Santa Catarina, por questões ligadas ao tipo de cobertura, neste caso isenta de amianto.

Neste momento o processo está em fase de análise na CMO.

Aguardemos o desfecho

Descubram o conceito

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